O primeiro Guia Brasileiro de Atividade FÃsica lançado pelo Ministério da Saúde
A prática regular de atividade física contribui para a proteção e combate às doenças crônicas não transmissíveis, como câncer, diabetes, cardiopatia e eventos de acidente vascular cerebral, além de estar relacionada a um menor índice de mortalidade por todas as causas. Tendo isso em vista, o Ministério da Saúde, lançou, em Junho deste ano, Guia de Atividade Física para a População Brasileira.
O guia traz as primeiras recomendações e informações do Ministério da Saúde sobre atividade física para que a população tenha uma vida ativa, promovendo a saúde e a melhoria da qualidade de vida.
No guia, constam recomendações sobre a quantidade, a intensidade e os exemplos de atividades aeróbicas, de força e de equilíbrio, além de indicações para um estilo de vida ativo. O material aborda a atividade física em todos os ciclos de vida (crianças, adolescentes, adultos e idosos) e em algumas condições (gestantes e pessoas com deficiência). Também são esclarecidos alguns conceitos como o de atividade física e de seus domínios, o de exercício físico e o de comportamento sedentário.
Dados de 2019 mostram que, no Brasil, 44,8% da população não realiza o mínimo de atividade física recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A instituição recomenda que adultos façam atividade física moderada de 150 a 300 minutos ou de 75 a 150 minutos de atividade física intensa, por semana, quando não houver contraindicação.
Exercício físico aumenta eficácia de vacinas contra Covid-19
Estudo publicado na Revista Sports Medicine indica que o exercício físico influencia diretamente na eficácia da vacina contra Covid-19 e a contagem de anticorpos nos vacinados. Pesquisadores de universidades inglesas, escosesas, belgas e espanholas se reuniram para o estudo que indica que vacinas parecem mais eficazes em indivíduos que praticam atividade física regularmente. Uma pessoa que é ativa fisicamente tem 50% mais chance de ter uma contagem de anticorpos mais alta após a vacina.
Segundo o Prof. Dr. Thiago Guimarães, pesquisador doutor em atividade física e imunidade, é importante ressaltar que os benefícios das atividades físicas são reversíveis. A interrupção ou redução drástica nas sessões de exercício leva a uma perda significative dos ganhos adquiridos previamente. Não basta começar a se exercitar duas, três, seis semanas antes da vacinação e interromper a programação por ocasião da vacinação. Além disso, o exerício físico por si só não faz milagres e há pelo menos outros 42 fatores associados com a otimização da imunização.
Fonte: www.confef.org.br / www.confef.com/465 / www.confef.com/471